Essa alardeada correção salarial que o governo diz ser de 11% dividida em duas parcelas — 6,5% já em julho e 4,5% em dezembro — e que ele anuncia nas redes sociais como se totalizasse “até 17,5%” no período, é uma falácia. Embora o anúncio oficial fale em 17,5%, isso resulta da soma dos 6,5% já concedidos em novembro de 2024 com os novos 11% de 2025. No entanto, embutir em um único pacote o reajuste atual com o anterior dilui o impacto real e cria uma névoa estratégica para mascarar a perda da renda real dos docentes — muitos chegando a afirmar que chegam a “17% ou até 20%”, embora a conta oficial seja de 17,5%.