Na última semana, um professor ACT da disciplina de Artes da Escola de Educação Básica Muquém, em Florianópolis, foi covardemente agredido por um pai de aluno. O agressor, que já havia protagonizado episódios anteriores de violência contra funcionários da escola, pertence ao mesmo grupo que defende a militarização do ambiente escolar e a perseguição de professores que ousam pensar diferente.
O ataque não foi apenas contra uma pessoa. Foi um ataque simbólico contra todos nós, educadores. E se engana quem pensa que este é um caso isolado. Cada agressão é parte de um projeto muito maior: o projeto de destruição da escola pública como espaço de pensamento crítico e autonomia pedagógica.